Uma das premissas da cirurgia plástica é promover uma remodelação de determinada região do corpo, seja ela para corrigir alguma função ou para permitir um bem-estar para o paciente, incomodado consigo mesmo. Algumas dessas imperfeições ocasionam por fatores externos, como acidentes e sequelas de doenças. No enanto, há problemas que são de nascença, como o caso das famigeradas orelhas de abano. Trata-se de um tipo de problema resultante de um ângulo de abertura da orelha em relação ao crânio maior que o convencional. Geralmente a orelha de abano é de ordem genética e a cirurgia que para corrigi-la é a otoplastia.
Na idade certa
Especialistas explicam que se trata de um defeito congênito, um tipo de deformidade na anatomia das orelhas. Fisiológica ou funcionalmente não existem danos relacionados com o problema. No entanto, a orelha de abano gera grande desconforto e constrangimento nas pessoas que sofrem dessa falha de formação. A melhor solução para as orelhas de abano é a otoplastia. No entanto, é recomendado que cirurgia plástica só seja realizada após os sete anos de idade. Nesse período o desenvolvimento da orelha já chegou ao seu tamanho definitivo. Antes disso, há riscos de complicações.
Transtornos
E não tem jeito, meninos e meninas sofrem com as piadas e brincadeiras de péssimo gosto. Para elas, o remédio mais comum é deixar os cabelos soltos, tapando as orelhas. Já os meninos não têm como fugir e também ficam impedidos de usar bonés, que acentuam ainda mais as formas das orelhas. Pode parecer besteira, mas durante a infância e adolescência, qualquer falha que propicie apontamentos negativos pode causar grandes transtornos psicológicos e que podem perdurar por toda à vida. Hoje, o procedimento cirúrgico é muito simples e bastante seguro, em que o paciente tem alta no mesmo dia. O processo do pós-operatório também é simples, em que se sugere repouso nos primeiros dias, para não correr riscos de algum ponto se romper, ou algum outro tipo de complicação.